sábado, 20 de junho de 2009

Compromisso Precioso - Resenha

Um compromisso precioso

O maior compromisso da vida de John Brighton (Ken Howard) é o de ver sua esposa Ellen (Barbara Babcock) bem, a ponto de superar todas as dificuldades provindas da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. O casal não acredita no laudo médico, mas as lembranças de Helen tornam-se cada vez mais vagas, a ponto de esquecer até mesmo o nome de seus filhos.

Compromisso precioso é um filme do diretor norte-amerciano John Schimidt (1999) produzido diante de uma tendência alemã de renovação do matrimônio a cada sete anos. Ele rompe com o pensamento daqueles que buscam no amor somente satisfação própria, nunca tendo de ver o lado do outro. John acredita que o amor existe para ultrapassar barreiras e enfrentar desafios como este, que degenera e acaba com o que a pessoa tem de mais valoroso: sua memória.

Esse acontecimento mostra que a esperança tem de ser vislumbrada para que cada dia seja vivido com entusiasmo, pois pode chegar um em que as coisas mudem – a doença persistirá – mas o carinho e dedicação poderão transformar qualquer laudo médico em nada, evaporando as teorias da ciência e mostrando o milagre divino do amor. Essa é a temática principal do filme e um pensamento de inclusão segundo o qual somente os entes queridos têm capacidade para dar todo o apoio necessário e cuidados que necessitam os deficientes. No filme, a escola ou ambiente especial deve deixar de existir, um sentido diferente dos que pensam não ter como enfrentar as dificuldades dentro da sociedade e da família. Todos são iguais, veem da mesma base e possuem traços comuns que tornam os indivíduos semelhantes. É precis amar e respeitar, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, esse é o verdadeiro compromisso com a pessoa especial.

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