quarta-feira, 10 de junho de 2009

Resenha do Fime Amor Eterno (Aline)

Amor Eterno

O filme Amor Eterno, lançado na França em 2004 , por Jean Pierre Jeunet, mesmo diretor do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), traz em seu elenco artistas como Audrey Tautou, Gaspard Uliel, Marion Cottilard, Jodie Forter, entre outros.

Amor Eterno ganhou cinco prêmios no César, nas seguintes categorias: Melhor Atriz Coadjuvante (Marion Cotillard), Melhor Revelação Masculina (Gaspard Ulliel), Melhor Fotografia, Melhor Desenho de Produção e Melhor Figurino. Recebeu ainda outras sete indicações, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Audrey Tautou), Melhor Roteiro, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som.

O filme retrata a luta da jovem Mathilde (Audrey Tautou) para reencontrar o seu grande amor, Manech (Gaspard Ulliel), condenado à morte por cometer a automutilação durante a I Guerra Mundial. Mathilde é uma jovem órfã, atingida desde a infância pela poliomielite, que provocou uma deficiência em sua perna.

Apesar de todas as evidências estarem voltadas para a morte de seu noivo, Mathilde não desiste do seu grande desejo de encontrá-lo. Ela passa por diversas situações e constrangimentos para conseguir o que de fato deseja e por fim consegue encontrar o seu amado.

Faz-se importante analisar a questão da poliomielite na época, pois não havia recursos suficientes para um diagnóstico apurado da doença assim como as campanhas de vacinação que são feitas atualmente. A poliomielite é uma doença causada por um vírus que gera paralisia, por vezes é mortal. Ela é mais comum em crianças e conhecida como paralisia infantil. Atualmente a doença está erradicada de vários países devido às campanhas de vacinação dirigida pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Através da vacinação universal, a doença pode ser erradicada completamente, pois o único incubador da doença é o ser humano.

Podemos perceber também que há no filme a presença de uma conceituação preconceituosa com relação à Mathilde, definindo-a como aleijada, ao invés, de pessoa com deficiência, um termo que era frequentemente utilizado até a década de 80.

Por fim, independente de uma pessoa possuir ou não uma deficiência, é necessário estarmos conscientes de que ela é uma pessoa perfeitamente capaz de lutar pelos seus sonhos e objetivos, é um ser humano como qualquer outro, constituído de sentimentos, força, coragem e esperança em relação às diversas situações existentes em sua vida.

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